domingo, 19 de julho de 2015

Cuba, a surpresa caribenha na Copa de 1938



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Em período de Copa Ouro, Pan Americano e reconciliação entre Estados Unidos e Cuba, após a revolução Cubana em 1959 e o embargo comercial econômico, comercial e financeiro em 1960, pouco foi citado sobre a Seleção de Futebol de Cuba, porém a equipe caribenha teve uma única participação em Copas, no ano de 1938.

A Copa de 1938 foi a terceira Copa realizada e França derrotou Argentina e Alemanha, causando o desconforto entre as federações da América do Sul, acreditando que as sedes deveriam ser alternadas entre os dois continentes. O torneio foi às únicas participações das Índias Orientais Neerlandesas (agora Indonésia) e Cuba, que se classificou após as desistências de Estados Unidos, Colômbia, México, El Salvador e Guiana Neerlandesa (agora Suriname).

A copa de 1938 foi de formato eliminatório, assim como em 1934, caso de empate, tinha mais 30 minutos de prorrogação em caso de persistência do placar, um jogo de desempate era realizado e na estreia como cabeça de chave contra Romênia com os seguintes selecionados do técnico José Tapia para a competição.

Goleiros: Benito Carvajales (Juventud Asturiana) e Juan Ayra (CD Centro Gallego); Defensores: Jacinto Barquín (CD Puentes Grandes) e Manuel Chorens (CD Centro Gallego); Meio de Campo: Joaquín Arias (Juventud Asturiana), Pedro Berges (Iberia Havana), Arturo Galcerán Nogués (Iberia Havana) e José Antonio Rodríguez((CD Centro Gallego); Atacantes: Juan Alonzo (Fortuna Havana), Tomás Fernández (CD Centro Gallego), Pedro Ferrer (Iberia Havana), José Magriñá (Centro Gallego), Carlos Oliveira (Hispano América), Héctor Socorro (CD Puentes Grandes), Mario Sosa (Hiberia Havana), Juan Tuñas (Juventud Asturiana).

Delegação que foi para França em 1938

No dia 5 de junho, no Estádio Chapou, em Toulouse, Cuba e Romênia empataram em 3/3 com os gols de Socorro (44’ e 103) e Magriña (69) para os cubanos e Bindea (35’), Barátky (88’) e Dobay (105’) para os romenos. O jogo de desempate foi realizado em 9 de junho no mesmo estádio em Toulouse e os cubanos garantiram a classificação vencendo a Romênia de virada, com os gols de Socorro, contra (51’) e Fernández (57’). Dobay (35’) fez o gol para os romenos. Essa foi a primeira vitória de Cuba e de uma seleção do Caribe em Copas do Mundo.
Vitória sobre a Romênia garantiu a classificação paras as quartas de finais

Classificado para as quartas de final, no dia 12 de junho, Cuba entrava no campo do Stade du Fort Carré, em Antibes, contra a Suécia e apesar da classificação sobre os romenos na primeira fase, a Seleção Cubana foi goleada por 8/0 para os suecos com os gols de Anderson (9’, 81’ e 90’) Wetterström (32’, 37’ e 44’), Keller (80’) e Nyberg (84’), terminando a sua participação na França, ficando na sétima posição.

Apesar da eliminação, a Seleção Cubana foi a primeira seleção da federação, que hoje é COCACAF vencer uma seleção da Europa e o maior feito da seleção, já que ela não participou outras copas.

O futebol não é o principal esporte do país, que é o beisebol, Raul Castro, quando era ministro da defesa em 2006, comentou que Cuba também jogaria futebol, que a primeira partida no dia 11 de dezembro de 1911, quando o Rovers venceu o Hatuey por 1 a 0, no campo do Parque Paladino, no centro de Havana, mas as chances da seleção de voltar disputar uma Copa são vagas, apesar de ter conquistado a prata em 1979 e bronze em 1971 nos jogos pan americanos, o 4º lugar  na Campeonato da CONCACAF (hoje Copa Ouro da CONCACAF), Vice campeonatos na Copa do Caribe em 1996, 1999, 2003 e 2005 e o titulo de 2012.


Texto: Joseclei Nunes (@JosecleiNunes)
Imagens: Getty e O curioso do futebol

1989, o ano que a Colômbia conquistava a primeira libertadores


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No dia 31 de maio de 1989 o Atlético Nacional derrotava nos pênaltis o Olimpia do Paraguai, conquistando a primeira Copa Libertadores para o país. O estádio Nemesio Camacho 'El Campin' em Bogotá se tornou palco da façanha dos “Colombianos Puros” após o Atanasio Girardot de Medellín não ser autorizado pela Confederação de Futebol da América do Sul (Conmebol) para a final, devido as capacidades mínimas requeridas.

 Cerca de 250 ônibus da capital de Antioquia, com os fãs do Nacional, chegou a Bogotá, onde 50 mil espectadores encheram as arquibancadas do 'El Campin'. O Atlético Nacional foi liderado por Francisco Maturana e a equipe formada por René Higuita, Luis Carlos Perea, Andrés Escobar (RIP), Gildardo Gómez, John Jairo Carmona, Alexis Garcia, James 'Jimmy' Arango (Perez Felipe 'pipe' (RIP) ), Luis Alfonso Fajardo (NIVER Grove), Albeiro Usuriaga (RIP), e John Jairo Trellez. Os gols foram marcados por Gustavo Benitez, aos 46', e Usuriaga aos 64'. A partida foi para os pênaltis, porque no jogo de ida, em Assunção-PAR, Olimpia foi derrotado pelo mesmo placar.
Usuriaga levanta o trófeu da Libertadores de 1989.
 Os jogadores do Olimpia que cobraram os pênaltis: Já Almeida (fora), Gustavo Benitez (gol), Herib Chamas (gol), Alfredo Mendoza (gol), Raul Amarilla (gol), Gabriel Gonzalez (perdeu), Jorge Guasch (perdeu), Fermin Balbuna (perdeu) e Vidal Sanabria (perdeu). Os jogadores do Nacional que cobraram os pênaltis: Andres Escobar (gol), Albeiro Usuriaga (gol), John Jairo Trellez (gol), Alexis Garcia (perdeu), Rene Higuita (gol), Felipe 'pipe' Perez (perdeu), Gildardo Gómez (perdeu), Luis Carlos Perea (perdeu) e Leonel Alvarez (gol), garantindo a vitória para equipe colombiana por 5/4. O capitão 'beldroegas', Alexis Garcia ergueu o troféu colocando o Nacional como o melhor time do continente sul americano classificando a equipe para o mundial interclubes, onde jogou contra o campeão europeu AC Milan, o título de melhor clube do mundo. A partida foi vencida pelos italianos por 1-0.
22- Nacional campeon copa libertadores -Jun 1 de 1989 BR
Jornal colombiano de quinta-feira noticia a conquista do Atlético Nacional.
Caminho para o título
 O Nacional ganhou o direito de participar da Copa Libertadores 1989, depois de ser o segundo colocado do Campeonato Colombiano. O Millonarios, o outro representante da Colômbia, foi o campeão. Os 25 jogadores listados para a participação do torneio intercontinental: René Higuita, Andrés Escobar, Didi Alex Valderrama, Oscar Galeano, Jaime Arango, Geovanis Cassiani, Gildardo Gómez, Luis Fernando Suárez, Fernando Leon Villa, Luis Fernando Herrera, Jaime Serra Porras, Ricardo Perez, Albeiro Usuriaga, John Jairo Trellez, John Jairo Carmona, Felipe Perez, Luis Alfonso Fajardo, Miguel Nunez, NIVER Arboleda, Jose Fernando Castañeda, Ivan Dario Castañeda, Alexis Garcia, Jairo Juan Galeano, Leonel Alvarez e Luis Carlos Perea.A comissão técnica foi integrada por Francisco Maturana (Técnico), Hernan Dario Gomez (assistente técnico), Diego Barragan (Preparador físico), Hernán Luna (Médico), John Jairo Restrepo (Fisioterapeuta) e Francisco Jaramillo (Equipment Manager). 
Elenco verdolaga campeão de 1989. Dentre eles pode-se destacar René Higuita, Usuriaga e Arango.
 Na primeira rodada do torneio continental, que atraiu um total de 20 equipes divididas em cinco grupos, o Nacional foi colocado no Grupo 3, com o Millonarios e Deportivo Quito e Emelec, ambos do Equador. Após seis jogos disputados, a equipe se classificou em segundo, com sete pontos, obtendo duas vitórias (contra Deportivo Quito e Emelec, em Medellín), três empates (Millonarios em Bogotá; Emelec em Guayaquil; e Deportivo Quito em Quito) e uma derrota (Millonarios em Medellín). O Millonarios, que somou 10 pontos, ficou com a liderança no grupo.

 Nas oitavas de finais, o Nacional enfrentou o Racing, campeão argentino, vencendo o primeiro jogo por 2/0 em Medellín com os gols de Tréllez e Villa, e perdendo por 2/1 na Argentina, classificando-se para as quartas de final, em mais um confronto contra o Millonarios. No jogo de ida disputado em Medellín, o Nacional venceu por 1/0 com o gol de Usuriaga, na semana seguinte, a equipe 'beldroegas' chegou nas semifinais após empatar 1/1 em Bogotá. O Danubio do Uruguai era o próximo time a ser abatido. 'El Verde' empatou a primeira partida em Montevidéu em 0/0 e goleou na volta por 6/0, com quatro gols de Usuriaga, um de García e outro de Arboleda. Para alegria da torcida em Medellín, o time colombiano avançou para a final, garantindo o primeiro titulo para Colômbia, quebrando a série de títulos dos países como Brasil, Argentina e Uruguai. A equipe campeã em 1989, foi também a base da seleção colombiana que disputou a Copa de 1990, com oito jogadores, além do técnico Francisco Maturana.

O troféu obtido pelos colombianos no final da década de 80.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Até onde vai a Intolerância Religiosa?


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Há quatro anos eu publiquei um texto (clique aqui) como é viver o dia a dia em país cada vez mais evangélico. Hoje reformulo para o texto falando como é viver o dia a dia em um país cada vez mais conservador e evangélico, ainda mais quando se é membro das religiões de matriz africana. Na semana passada, uma menina de onze anos foi apedrejada por alguns “malucos” e no momento do ato, eles estavam com a bíblia na mão, utilizando palavras como “diabo” e “Vai para o inferno” por esta com vestimentas da sua religião em saída de culto. De fato seria preciso entender um pouco, porque essa perseguição as religiões como Candomblé e umbanda e quem seria os culpados por esse tipo de intolerância que não termina e só aumenta.


No dia 21 de janeiro foi sancionado como Dia Nacional de Combate a Intolerância Religiosa pelo Presidente Lula devido a morte de Mãe Gilda que foi perseguida e maculada pela Igreja Universal do Reino de Deus a qual foi condenada pelo crime bárbaro, mas continua funcionando normalmente, não fez ajustamento de conduta e sequer teve alguém preso, apenas pagou uma indenização ínfima frente ao tamanho do seu império. Fui membro por um ano da Igreja Universal e nesse período fiquei um pouco abismado com a utilização dos Deuses africanos em seus cultos. Em 1997, o líder da Igreja, o Bispo Edir Macedo lançou o livro chamado Orixás, Caboclos e Guias: Deuses ou Demônios? O livro virou Best-seller no país, vendendo mais de três milhões de exemplares. Nele, o autor atacou as religiões de matrizes africanas, comentando sobre manobras satânicas e como os responsáveis das doenças, vícios e outros males que o mundo vive. O livro chegou a ser retirado de circulação em 2005, porém voltou a vender no ano seguinte.


Em 2011, o Coletivo de Entidades Negras/CEN lançou um Mapa da Intolerância Religiosa no Brasil, denunciando diversos casos de intolerância registrados pela mídia, a má utilização das concessões públicas de rádio e televisão que muitas vezes se comportam como espaços de promoção do desrespeito, intolerância e ódio religioso, como também observou a necessidade do aprofundamento da garantia da democracia para além da letra fria, e muitas vezes distante do direito, mas pela concretização enquanto um fato no dia a dia das pessoas que necessitam ter acesso a justiça e crer no seu cumprimento enquanto um dever do Estado, mas uns dos problemas não estariam somente por essa má utilização, ela também pode ser encontrada nas salas de aula, principalmente nas escolas públicas. Um relato de um professor nas redes sociais sobre a dificuldade de falar de assuntos relacionado a África, durante essas aulas, é normal ver alunos que a situação vivida pelo continente, como fome e pobreza, vem decorrente da fé que eles acreditam, utilizando palavras de baixos cunhos como continente do Diabo e amaldiçoado, isso uma vez foi comentado pelo Pastor Marco Feliciano em seu twitter. É claro que os problemas da África não é ligado a religião, mas isso é uma outra história e requer um outro texto.


Os casos de intolerância religiosa como o que acontecem nos exemplos citados acima não são isolados. Segundo dados da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), somente em 2014, o Disque 100 registrou 149 denúncias de discriminação religiosa no país, com total de 26,17% ocorridos no estado do Rio de Janeiro e 19,46%, em São Paulo. Os números mostram que a intolerância religiosa ainda é uma realidade no país, onde as principais vítimas são as religiões de matriz africana, como o candomblé e a umbanda. Para o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), essa onda de conservadorismo e intolerância religiosa tem cada vez mais adquirido características violentas. “O que está na base disso tudo é a ideia violenta e reacionária da incapacidade de conviver com a diferença e a diversidade”, destaca o deputado. 


A perseguição institucionalizada a religiões de matrizes africanas já fez parte da história brasileira, onde no passado não muito distante terreiros eram perseguidos pela polícia e fechados (muitos objetos de culto foram parar em delegacias no Rio e em Salvador na primeira metade do século XX), mas a intolerância ainda permanece nos tempos de hoje, toda vez que o Candomblé e a Umbanda são demonizados em TVs, rádios e internet, o que acontece com frequência, porém não há punições para que isso aconteça e isso teoricamente tem a crescer.


Talvez seja um pouco fácil de encontrar os idealizadores e culpados, mas de fato serão imunes, as perseguições contra as religiões, assim como outras minorias e por mais que esteja escrito na Constituição, a intolerância não será combatida, talvez pelo simples fatos de não haver interesses para esses tais lideres e o crescimento de igrejas de cunhos neopentecostais, que historicamente, seriam os principais culpados ao ataques as religiões afros, principalmente nas ultimas décadas. Acho que precisamos repensar, ter mais controles sobre novas igrejas, com fiscalizações se elas pregam de fato o que era ser pregado, o amor de cristo, mas infelizmente, muitas dessas igrejas, usam o medo para adquirir mais membros e assim arrumam um culpado, as religiões de Matrizes Africanas. E será que por essa culpa teremos mais uma Naiara e Mãe Gilda para serem apenas mais uma nas estatísticas? É preciso combater a intolerância religiosa, senão, será tarde demais


domingo, 19 de abril de 2015

Teliana Pereira do Brasil, mais uma que entra para história


“Estou me sentindo muito feliz. Svitolina é uma ótima jogadora e foi um jogo muito difícil. Eu apenas tentei jogar o meu melhor e aproveitar este momento especial. Este é um dia inesquecível para mim, para a minha família, para todos do meu time. Eu não tenho muito que falar. Só sei que estou muito feliz com o título.” Comentou a brasileira.

Bastou 1 hora e 21 minutos, para o Brasil voltar ter uma campeã no WTA, circuito no tênis feminino, algo que não acontecia desde 1988 com Niege Dias ao conquistar o WTA de Barcelona. 27 anos depois, Teliana Pereira entra para história ao conquistar o titulo do WTA de Bogotá.  Quando Niege conquistou o ultimo titulo para o tênis feminino, Teliana nem havia nascido. Que veio ao mundo no dia 20 de julho de 1988, em Águas Belas, Pernambuco, três meses depois da conquista de Niege.

Este foi o maior título da Teliana. Até chegando a esse momento histórico, a brasileira bateu a cabeça-de-chave número quatro do torneio e ex-campeã de Roland Garros, a experiente italiana Francesca Schiavoni, por dois sets a zero com parciais de 6/1 e 6/4 na primeira rodada. Nas oitavas, manteve o favoritismo e derrotou Mandy Minella de Luxemburgo por duplo 7/5. Nas quartas-de-final ganhou da espanhola Lourdes Dominguez Lino em fáceis 6/0 e 6/4. E ontem na semifinal venceu a 27ª colocada no ranking da WTA, a ucraniana Elina Svitolina por 7/6 e 6/3 e hoje conquistou o título ao vencer a cazaque Yaroslava Shvedova por 7/6 e 6/1, uma campanha sem perder um set sequer.

Teliana com oito anos foi para o Paraná. Ela Iniciou a carreira profissional em 2005, após ótimas atuações como juvenil, e em 2007 deu um pulo na carreira atingindo seu melhor ranking, 196° do mundo, e tornando-se a número 1 do país. Em 2007 conquistou três títulos seguidos no circuito future em Atenas (Grécia), em Amiens (França) e em Foggia (Itália). No Pan-americano do Rio de Janeiro, em 2007, ao lado da compatriota Joana Cortez, ganhou o bronze na modalidade de duplas.

Em 29 de julho de 2013, se tornou a primeira tenista brasileira a chegar no top 100 mundial de simples desde o ano de 1990, quando Andrea Vieira, em 16 de abril deste ano, caiu da 95ª colocação do ranking mundial. Em abril de 2014, jogando no Premier de Charleston, Teliana derrotou pela primeira vez na carreira uma tenista top 30, a cabeça-de-chave n.8 do torneio, Sorana Cristea e em Roland Garros de 2014, venceu seu primeiro jogo em um Grand Slam. Teliana se tornou a primeira brasileira em 25 anos a ganhar um jogo em Grand Slams.

Em seus Intagram, a tenista falou novamente sobre a conquista:

“Não tenho como descrever esse momento, so tenho a agradecer a todos que sempre estiveram do meu lado me dando forças . Nao tenho palavras!! Ainda estou em estado de choque. Hj é um dia inesquecível, um dos dias mais felizes da minha vida!! Obrigada a todos pelas msgs de apoio e um imenso obrigada a toda minha equipe!! Sem vcs nada disso seria possivel!! Meu primeiro titulo de WTA!! Vamooooo”

Teliana entrou para história do tênis feminino e nacional e nós brasileiros desejamos sucesso a tenista que no ano passado por uma grave lesão e neste domingo ela se consagra e mais uma conquista. A primeira do ranking nacional deverá alcançar sua melhor posição no ranking da WTA que será divulgado amanha. Então, desejamos sucesso e mais títulos a brasileira e que nos tragam mais um ouro para o nosso país. Parabéns Teliana


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Texto e Edição: Joseclei Nunes (@JosecleiNunes)
Foto:  WTA


sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Vivendo na sombra do mata-mata.

Santos foi o ultimo campeão brasileiro no formato mata-mata.
O assunto estourou com a notícia de que a atual Diretoria do Grêmio, busca costurar alianças para que o Brasileirão volte a ser disputado em sistema de "mata-mata". Primeiramente quero lembrar que a opinião não é do blog, mas de um colunista que tenta entender o porquê de muitos ainda desejam a volta do famoso "mata-mata"? É claro que muitos desejam a volta das partidas decidida na ida e volta e com estádios lotados, mas não vejo esse um dos motivos da volta desse formato no Campeonato Brasileiro.

É claro que vivemos num período que muitos clubes ainda não se adequaram a esse formato. Dos grandes, apenas Vasco, Botafogo, Palmeiras, Atlético-MG, Internacional e Grêmio não conquistaram o campeonato nesse formato e essa semana, O Grêmio decidiu trazer o formato antigo para o Campeonato Nacional. Mas isso seria bom? Vou tentar escrever uns dados que fazem retroceder com o Campeonato Brasileiro.

Um exemplo que podemos lembrar é os Campeonatos de 93, com 32 clubes, sem nenhum rebaixamento e um critério de classificação de difícil entendimento. O Campeonato de 94, com repescagem e 95 com dois grupos de 12, parecendo com o regulamento do Campeonato Carioca. Desde 71, dificilmente um formato foi repetido e todo ano era uma surpresa que a Confederação apresentava.

Outros fatores dos torneios de mata-mata são o número de jogos entre as equipes pequenas e grandes, além dos jogos em casas serem reduzidos. Em um torneio de turno único, uma equipe jogaria 9 partidas em casa e dez fora, ou vice-versa, podendo diminuir a rendas das equipes. Em um campeonato de ida e volta, são 19 partidas dentro e fora, ajudando a renda das equipes. Além disso, afetaria as transmissões dos jogos, pois seria bem menor o numero de partidas das equipes. Outro fato é um campeonato com ida e volta e depois mata-mata, devido o calendário, também não ajudaria, pois em boa parte do primeiro semestre, seria para os estaduais.

Seria muito fácil defender a volta do torneio desse formato, mas para os tempos de hoje seria bastante complicado, já que temos a Copa do Brasil, que agora é quase o ano todo, sem falar dos torneios continentais como a Libertadores e Sul-Americana, que já tem uma importância para os clubes, coisa que não acontecia até os meados da década de 90. Se falarmos de mata-mata, podemos lembrar dessa edição da Copa do Brasil, com as grandes viradas do Atlético-MG sobre Corinthians e Flamengo, além da grande final mineira e se for para criticar os pontos corridos, entre vimos um Flamengo ganhar na ultima rodada em 2009, Cruzeiro, Corinthians e Fluminense com chances em 2010 e Corinthians e Vasco em 2011. A grande consequência do baixo nível do torneio, não está no seu formato, pois em 85, vimos uma semifinal com 4 equipes sem tradição. O grande fato está na culpa da própria organização e a vinda dos pontos corridos, enfim deu títulos para aquele que realmente merece e não como o Flamengo de 92 e Santos de 2002 e voltar para o mata-mata é retrocesso. 

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Texto e Edição: Joseclei Nunes 

Foto:  Getty

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

River vence o Atlético Nacional conquista a Copa Sul-Americana


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Foram 17 anos de espera, uma segunda divisão e depois de todo esse tempo, em 2014 ressurge um gigante argentino. O River Plate. Bastaram 8 vitórias e 2 empates, para o clube Millonario, enfim voltar a gritar campeão em um torneio intercontinental e festa começou após a vitória de 2x0 sobre o Atlético Nacional, porém as vitórias sobre o Estudiantes nas quartas de final e o grande rival Boca Juniors na semifinal . Parabéns River, campeão da Copa Sul Americana.

A partida

No inicio da partida o Atlético Nacional já teve duas chances com Cardona. Uma em uma jogada aérea e outra em cima do gol do Barovero. Aos 9 minutos o River teve a primeira chance com Pisculichi, que bate falta e no Rebote, o Uruguaio Sachéz chuta para fora, aos 12 minutos Téo Gutierrez quase abre cabeça, após o cruzamento de Vangioni, mas a bola passa por cima do gol. O River teve mais uma chance aos 16 minutos, com o chute de Teo Gutierrez, mas Armani consegue fazer uma bela defesa. Até os 30 minutos, o River esteve melhor, encontrando espaços do Nacional, que tenta se defender e aos 28 minutos, o Millonario teve mais uma chance com Teo, após o cruzamento de Mora. Com 31 minutos, Teo Gutierrez teve mais uma chance, mas chuta fraco para a defesa de Armani, mas aos 32, Mora chuta, mas o goleiro do Nacional faz outra defesa. Aos 33 minutos, o Nacional enfim consegue a primeira chance, após a falha de Funes Mori, Cardona toca para Ruiz, mas a bola foi para fora. Com 38 minutos, o Nacional teve mais uma chance com Cardona, mas Barovero salva o River, com mais uma defesa, aos 45 minutos, Téo teve mais uma chance, após o passe de Mora, mas o atacante colombiano perde um gol incrível, mas Armani saiu bem na defesa.

O primeiro tempo foi bem movimentado, com destaque do goleiro Armani que parou as chances de gol do Téo Gutierrez.

O inicio do segundo tempo, o Atlético começa bem com duas chances, enquanto o River começa amarelado com Funes Mori, mas aos 12 minutos, o River abre o placar com o gol de Mercado de cabeça, após os cruzamento de Pisculichi, mas aos 14 minutos em mais uma cobrança de Pisculichi, mas agora com o Pezzela, marcando o segundo gol para o Millonario. Após o dois gols, o clube Millonario manteve o ritmo da partida até o fim da partida. Após o apito, enfim o River Plate volta conquistar um titulo intercontinental depois de 17 anos, quando o clube conquistava a Supercopa no mesmo Monumental de Núnez.

Para a delírio de toda torcida Millonaria na Argentina e aqui no Brasil, o River está de volta ao cenário mundial. Após a queda em 2011, bastou apenas três anos para a equipe voltar a conquistar títulos. Destaques para o atacante Teo Gutierrez, o uruguaio Sanchéz, Mercado, Mora e Pisculichi, que foi o grande nome dessa final. E claro não podemos deixar de destacar o técnico Gallardo, que após a saída de Ramon Diaz, manteve a base da equipe e nada mais digna de um de um técnico que tem a sua história no clube.

Parabéns para o Atlético Nacional pela campanha e pelo Vice-Campeonato.

A festa do River ainda não acaba, pois ainda podem conquistar mais um titulo para sua torcida no próximo domingo. O clube já conquistou o Torneio Final, o Super Campeonato Argentino e a Copa Sul-Americana.

Ano que vem a disputa da Recopa Sul-Americana será entre San Lorenzo e River Plate.

Parabéns River, Campeão da Copa Sul-Americana

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Texto e Edição: Joseclei Nunes 

Foto:  AFA

Parabéns La Academia


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Foram treze anos esperando, nesse tempo houve crises financeiras, brigas pelo rebaixamento, mas o dia 14 de dezembro será mais uma data inesquecível aos Hinchas do Racing, onde desde 2001, a e equipe não gritava é campeão, mas agora todos podem gritar. Racing campeão do torneio de transição.

A equipe dependia apenas de suas forças para voltar a erguer a taça mais importante do futebol argentino. E, depois de muito sofrimento, venceu o Godoy Cruz pelo placar mínimo. O gol do título foi marcado aos 4 minutos do segundo tempo pelo atacante Centurión que colocou seu nome na história do clube.

Racing jogou como se fosse uma final, mas as defesas do goleiro do Godoy Cruz, deixava a torcida no Cilindro mais apreensivo, enquanto o River empatava contra o Quilmes, mas no segundo tempo o Racing fez a sua parte, o River também ganhou a partida, mas a vantagem de três pontos do Racing sobre o Millonario, deu a taça ao clube de Avellaneda, dando a vaga direta a Taça Libertadores em 2015, onde não disputava desde 2003.

Milito, o herói da conquista



Se tem um herói nessa conquista, o nome dele é Diego Milito. O atacante foi o principal protagonista da conquista. Único remanescente do título de 2001, ele retornou ao clube aos 35 anos após temporadas na Europa, colocando seu nome na história da Inter de Milão, e deixou o campo carregado pelos torcedores. Foi ele quem iniciou a jogada que culminou no gol de cabeça de Centurión aos quatro minutos do segundo tempo. Milito voltou ao clube de coração e deu mais uma taça ao Racing.

Numéros da temporada do Racing. Longe das controvérsias de que começo tumultuado, mas a arrancada de seis vitórias foi importante para esse titulo. "Ganhamos porque este grupo de jogadores é quase tão grande quanto este estágio ovos", dizia o técnico Cocca após a partida. A carreira promissora que começou com apenas dois técnicos, Pizzuti e Merlo.

Campeão da Libertadores e do Mundial de 1967, o Racing passou por momentos difíceis nas últimas décadas. Em 1999, a crise financeira levou o então presidente Daniel Lalin a declarar a falência do clube. Com a ajuda de seus torcedores e de um investidor, o Racing evitou a extinção e conquistou o título em 2001, também com Milito como herói. No entanto, o time ainda amargou vários anos brigando contra o rebaixamento até a conquista deste domingo.


Parabéns Racing!!!

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Texto e Edição: Joseclei Nunes 


Foto:  AFA

NEW ENGLAND REVOLUTION E ORLANDO CITY ESTARIAM NA BRIGA POR ROBINHO


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O Orlando City ainda não estreou na Major League Soccer, o time já estão criando muitas ondas com suas aquisições como Kaka, Brek Shea está perto de se mudar para a Flórida, Robinho e muitos outros nomes estão na lista de Adrian Heath.

Além dos Leões, o New England Revolution, também deseja o atacante brasileiro, ex-Real Madrid e Manchester City, Milan e atualmente joga pelo Santos. Robinho jogou pela Seleção Brasileira e participou de duas Copas do Mundo (2006 e 2010).

Depois de ser ligado a uma mudança para Orlando no passado - seu bom amigo e ex-companheiro no Milan e no Brasil, Kaká, já assinou com os leões - relatos de Soccerazo afirmam o seguinte.

"Um novo clube entrou em cena [para Robinho] - MLS Cup finalistas, o New England Revolution. Fontes indicam que a equipe de Jermaine Jones está interessada em garantir a contratação de Robinho para compensar a possível saída de Lee Nguyen. Existem dois outros clubes em busca do jogador - mas eles não jogam na MLS, eles são Atlas e Tigres do México”.

Orlando tem uma grande população brasileira e com proprietário brasileiro Flavio Augusto da Silva ter ligações estreitas com Kaká e outros jogadores, os Leões após terem contratado o atacante hondurenho Bryan Rochez no início desta semana, esperariam pelo atacante brasileiro. Quanto ao New England Revolution, com Jermaine Jones e Jerry Bengston e Lee Nguyen deixando os Revs parece um pouco precipitada, mas com a provável saída de Nguyen, as portas estariam abertas para o Robinho.

Pura especulação ou é o brasileiro de 30 anos está indo realmente indo para MLS?

Real Madrid é Tetracampeão


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Foi impossível comparar o Real Madrid campeão da Champions com o San Lorenzo campeão da Libertadores. Assim como nas últimas edições (exceto com Corinthians em 2012) o europeu era o grande favorito ao título mundial. Porém seria duro vencer o San Lorenzo, mas apesar da catimba argentina o time madridenho conseguiu a vitória sobre o time de Boedo e conquistou o tetracampeonato do mundial de clubes da FIFA.


A partida começou com o San Lorenzo disposto a marcar o Real Madrid e jogar por uma bola. A tática deu certo por boa parte da etapa inicial, mas o time Merengue mostrou que não é bom apenas com a bola rolando e mostrou sua força na jogada aérea.

Com a bola rolando, o Real manteve maior posse de bola, mas não conseguiu criar jogadas perigosas por meio de infiltrações, devido ao forte esquema defensivo do San Lorenzo, que, por sua vez, também não ofereceu riscos a Casillas, porém não conseguia sair da forte marcação da equipe madridenha em seu campo de defesa. As alternativas espanholas, então, passaram a ser chutes a distância e bolas paradas. Com 27 minutos, Ronaldo avançou pelo meio, pedalou e soltou para Benzema.  Ele chutou forte rasteiro e Torrico, em dois tempos, defendeu. Já aos 35, Kalinski errou o passe e entregou a bola para Benzema. Ele disparou pelo meio e rolou para Bale, na esquerda. Ele bateu para o gol e Torrico agarrou. Aos 37, o paredão argentino foi furado. Kroos bateu escanteio pela esquerda e cruzou. Ramos subiu livre na pequena área e cabeceou para o fundo do gol.
No segundo tempo, o Real Madrid voltou com o mesmo ritmo, buscando o segundo gol e aos 5 minutos, Isco acionou Bale dentro da área pelo lado direito. Ele recebeu, ajeitou para a canhota e chutou fraco. Torrico aceitou e a bola entrou devagar no gol.

O San Lorenzo não se abateu e tentou até o fim do jogo reduzir o placar. Já o Real se fechou em seu setor defensivo e aguardou por oportunidades de contra-ataque. Aos 17 minutos, Benzema recebeu na entrada da grande área, girou e chutou. A bola passou com perigo. O time argentino respondeu dois minutos depois, quando Mas fez jogada individual pela esquerda e bateu forte. Casillas caiu e pegou firme. Aos 27, Bale recebeu de Isco pela direita e cruzou. Benzema chutou e mandou para fora. Na reta final do jogo, o San Lorenzo voltou a arrisca de longe, mas parou em Casillas. Primeiro, Kalinski recebeu a entrada da área e mandou uma bomba. O goleiro espanhol caiu e espalmou. Depois, foi a vez de Merciar arrisca de longe, mas o arqueiro Merengue defendeu outra. Já aos 42, Casillas fez outra boa defesa, após o chute de Mercier. Desesperado para também deixar o seu, Ronaldo também não deixou de tentar. Aos 44, Coentrão escapou pela esquerda, foi até a linha de fundo e cruzou. CR7 subiu, mas cabeceou no meio do gol e Torrico pegou firme. Com o apito do juiz, o Real Madrid conquistou o tetra mundial, o primeiro nesse formato.

A temporada de 2014 foi perfeita para o Real Madrid, mas a equipe ainda busca outra marca que pertence ao Coritiba. Com 22 vitórias consecutivas, a equipe madridenha enfrenta Valencia e Atletico de Madrid fora para chegar as mesmas 24 vitórias da equipe paranaense.

Já o San Lorenzo, foi um ano histórico para equipe de Boedo. A equipe que quase desceu em 2012, em dois anos conquistava a libertadores e chegava numa final de mundial. Que em 2015, seja um ano melhor para o time do Papa. Com novo material esportivo e de volta para o bairro de origem, o Ciclon precisa de bons jogadores para o bi da libertadores.

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Texto e Edição: Joseclei Nunes

Foto:  Real Madrid (Site Oficial)

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Eurico Miranda está de volta, e agora?


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Com um recorde de votação na história do Vasco, 5.592 associados foram às urnas nesta terça-feira, oito a mais do que o histórico pleito de 1985, quando Antônio Soares Calçada derrotou o próprio Eurico Miranda em uma das eleições mais importantes do clube e seis anos depois de sua saída, o Vasco terá como presidente nos próximos três anos, o velho nome que todos conhecem: Eurico Miranda.


Eurico Miranda ganhou a eleição com 2733 votos contra 1570 de Júlio Brant e 1165 de Roberto Monteiro. Como no estatuto do Vasco, a eleição foi apenas para definir as 150 cadeiras do Conselho deliberativo (120 para chapa do Eurico e 30 para a chapa do Brant, segundo colocado), Além desses, o Conselho conta com mais 150 membros natos, e este total de 300 pessoas vai votar no dia 19, em sessão na sede náutica da Lagoa, quando o presidente será efetivamente eleito para o triênio 2015, 2016 e 2017. A posse da nova diretoria está marcada para 1º de dezembro.


A eleição iniciou com a retirada do candidato Marcio Santos, da Chapa Vanguarda Vascaína. Nas primeiras horas, apesar da fila, foram tranquilas, mas ao decorrer do pleito, com a boca de urna realizada, já dava como certo a vitória da Chapa do Eurico. Ao decorrer a Chapa de Julio Brant, Sempre Vasco, tentou impugnar, três vezes as eleições, mas sem sucesso. Após toda polêmica e com atraso de quase uma hora e meia, começava a apuração e conforme as urnas foram abertas, Julio Brant foi embora de São Januário, enquanto os partidários comemoravam a vitória sobre os gritos de Casaca.


E o futuro do Vasco?


Eurico ganhou, mas e agora? É claro que para muitos o futuro seja sombrio, mas é preciso analisar os dois Euricos que foi para o Vasco. O Eurico entre 85 a 2001, foi aquele que sim deu muitas glórias ao Vasco, com ele ganhamos três brasileiros, uma libertadores, MERCOSUL e 6 estaduais, além de uma potencia olímpica com títulos importantes no futsal, basquete e muitos atletas nas olimpíadas de Sidney ou o Eurico de 2001 a 2008, que ganhou apenas um estadual, que foi eliminado em Copas do Brasil para Baraúnas, XV de Novembro e vices para o principal rival, além de dívidas trabalhistas, brigas com a imprensa? Ainda não dar para definir o certo qual será, mas a partir do 1º de dezembro veremos qual será o Eurico.


É claro que a volta dele, foi por culpa do Dinamite, que em seis anos, foram dois rebaixamentos, as dividas aumentaram, mas talvez se não fosse por isso, não teria a volta do mandatário. Mas ele voltou e agora vamos aguardar as cenas dos próximos episódios, pois teremos um estadual vindo além de torneios como a Copa do Brasil e Brasileiro para recuperar a confiança.


Só espero que o Vasco volte a seu respectivo lugar, mas como Garone citou em seu blog, que venha um aquele Eurico brigador, com pulso firme, mas com a inovação, gestão e profissionalismo de Julio Brant e Roberto Monteiro, pois agora as eleições passaram e novamente somos todos Vasco.

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Texto e Edição: Joseclei Nunes 
Foto: ESPN

terça-feira, 19 de agosto de 2014

O fator Marina Silva


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Muitos estão comentando pela suposta vitória do segundo turno sobre a Dilma segundo o Datafolha. Mas vamos, desde os falsos protestos de junho, o nome de Marina era considerado uma opção para derrubar a política tradicional que sempre fica entre PT e PSDB. 


O nome de Marina faz alguns eleitores do Aécio que talvez por não conhecer Eduardo Campos, voltarão a optar pelo nome de Marina. Segundo a BBC, Marina teria apoio de evangélicos e alguns simpatizantes do PSOL, será que essa galera abandonará Pastor Everaldo e Luciana no pleito? O partido da Marina, não conseguiu o registro do TSE, mas partidos como PROS e Solidariedade conseguiram, mas porque a REDE não conseguiu? A galera de esquerda, assim como os Neo-ateus, como simpatizante de partidos retrógrados como PT e PSDB podem reclamar, resmungar, mas o nome da Marina vai incomodar nessas eleições e se for para o segundo turno, têm sim grandes chances de vitória, independente de quem seja o adversário.


Com certeza para os presidenciáveis e seus aliados, o nome de Marina no pleito poderá ser uma preocupação. A pesquisa realizada pelo Datafolha não será apenas um motivo que possa religar a recente morte de Eduardo Campos, o próprio Campos correu atrás de Marina para se unir a sua coligação, após não ter conseguido o registro do seu partido.


Com decorrer da campanha de Campos, o ex-governador de Pernambuco talvez não estivesse ganhando tantos votos segundo as intenções de votos, pois sempre em terceiro entre e 5 a 10%, meses antes, a pesquisa com o nome de Marina, ficava com empates técnicos entre Aécio e Dilma e algumas vezes, atrapalharia a chance de reeleição da candidata do PT. 


Por isso o PT estaria remontando a estratégia de campanha e segundo o site O Tempo estariam buscando alianças com descontentes da aliança entre e REDE e PSB, para se juntarem eu seus palanques, entre eles candidatos a governador e prefeitos, outro fato que atrapalharia os petistas, seria a história de Marina no próprio partido, podendo tirar votos preciosos para a Dilma. Realmente para o PT, Marina possa gerar uma grande preocupação, pois com Campos, talvez a chance de Dilma ganhar no primeiro turno poderia ser real, mas com a Marina no pleito, cresce a chance de um segundo turno, podendo até perder as eleições para a ex-senadora.


Para o PSDB, a situação seria mais preocupante. A cúpula do partido já teme que a ida para o segundo turno contra Dilma esteja ameaçada já que com Campos, o cenário estava “perfeito” para os planos do PSDB e com a entrada da ex-senadora, passou ser certo incomodo primeiro por Marina ter conquistado 20 milhões de votos em 2010 e segundo, a perca de votos que o PSDB poderia conquistar daqueles que não queiram a reeleição da Dilma e tinha Aécio como uma esperança. Agora resta saber como irá se portar a galera do PSDB e como seria a estratégia em conseguir votos que seriam de Campos e de indecisos, para enfim poder buscar o segundo turno, mas sempre de olho do fator Marina.


É claro que ainda é cedo para especular um resultado mais profundo. É preciso deixar passar um tempo após a tragédia envolvendo Eduardo Campos. Vai depender de como irá se comportar cada um dos três candidatos. Aécio e Dilma são favoritos, mas vive com rejeições, Marina ganhou força depois de 2010 e se fortaleceu como opção após os protestos de 2013. Hoje começa o horário eleitoral, sem falar dos debates que virão no decorrer até outubro. Mas uma coisa é quase certa, o fator Marina incomodará PSDB e PT e agora fica quase incerto o resultado nas eleições, mas que ela virá mais forte e preparada do que 2010 e com certeza vai querer entrar na disputa. Então, até outubro.

Texto e Edição: Joseclei Nunes

Foto: VEJA

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Clube Argentino com Libertadores da América


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São 106 anos de fundação três semifinais perdidas, mais de 60 anos de espera e ainda agüentar gozações de ser o único clube grande da Argentina sem a libertadores. Esse tabu foi quebrado na noite de 13 de agosto de 2014, uma quarta-feira inesquecível.

O caminho não foi fácil. Essa taça foi iniciada há dois anos, quando o clube de Boedo brigava para cair e depois da eleição de Matías Lammens, o time voltou a se encontrar. Campeão Argentino no torneio inicial do ano seguinte, fez do Ciclón garantir a vaga para o torneio sul-americano e poder buscar a tão sonhada taça. 

O planejamento foi médio, mas talvez o suficiente. Com a perda do técnico Pizzi para o Valencia, o Ciclón trouxe Bauza, campeão pela LDU e Nicolas Blandi, que veio do Boca Juniors. Esse seria o plantel para a Libertadores. 

Caindo em um grupo teoricamente fácil, o Ciclón sofreu, mas se classificou para as oitavas no saldo de gols. Se classificando como o sétimo melhor segundo, teve o Grêmio pela frente, mas eliminou a equipe gaúcha fora nos pênaltis. Depois veio o Cruzeiro e com um gol no inicio do primeiro tempo no segundo jogo e com as boas defesas do goleiro Torrico, a equipe de Boedo estava em mais uma semifinal da história. Após o recesso da copa, o Ciclón veio desfalcado, no o primeiro jogo com uma vitória de 5x0 sobre o Bolívar, garantiu a primeira classificação para final.

Agora veio o Nacional, na primeira partida, no Paraguai, a equipe jogou bem, mas deixou eles empatarem segundos antes de terminar. Agora dependeria de uma vitória simples, para enfim, conquistar a taça tão sonhada.

O Jogo

A partida começou com o Nacional buscando o gol, o San Lorenzo, jogando em casa estava nervoso e não conseguia controlar a parte emocional. O Nacional começou assustar já nos dois minutos com Orue que colocou a bola na rede no lado de fora. O Ciclón não conseguia furar a defesa do time paraguaio, enquanto o Nacional tentava nos chutes de fora da área para chegar ao gol.

Com dificuldades, o San Lorenzo tentava buscar o gol, mas ele só veio após o toque de mão do Coronel, que foi dado o pênalti, marcado pelo volante Ortigoza.

O segundo tempo, o Ciclón melhorou e o Nacional atrás do placar, deixou de lado a parte tática e foi para o emocional para conseguir o empate, deixando muitos espaços na parte defensiva. O San Lorenzo teve bons momentos para chegar ao segundo gol e sacramentar a partida, mas errava nos passes finais e no chutes de fora da área, o Nacional teve a melhor chance com Bareiro, aos 32 minutos, mas foi travado pela defesa do Ciclón. 

Nos dez minutos finais, o San Lorenzo passou a tocar a bola, apesar de ter algumas chances, mas nada além disso e nem mesmo com os quatro minutos de acréscimos, tirava a alegria da torcida que estava presente no Nuevo Gasômetro e após o apito final, o San Lorenzo conquistava seu primeiro título da Libertadores e o apelido de “Clube Argentino sem Libertadores da América” terminava às 23:20 no dia 13 de agosto de 2014, onde todos os Cuervos poderiam enfim gritar é campeão.

Apesar do titulo da libertadores, o time terá muito trabalho esse semestre, já que esta classificado para o mundial de clubes. Com a perda de Angel Correa para Atletico de Madrid e em recuperação de uma retirada de tumor, do Piatti, principal jogador do clube na Libertadores para o Montreal, pode também perder Buffarini e o técnico Bauza, especulado para treinar a seleção do Equador, mas agora não é momento de pensar e sim comemorar a taça tão sonhada, já que tudo esta a favor do Ciclón, que em breve voltará ao seu antigo estádio, um lugar onde nunca deveria ter saído. Parabéns Cuervos.

FICHA TÉCNICA

SAN LORENZO 1X0 NACIONAL-PAR

Local: Estádio Nuevo Gasómetro, em Buenos Aires (ARG)
Data-hora: 13/08/2014, às 21h15 (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (BRA)
Auxiliares: Emerson de Carvalho (BRA) e Marcelo Van Gasse (BRA)
Gols: Ortigoza (35'/1ºT)
Cartões amarelos: Mercier (SLO), Coronel (NAC), Benítez (NAC), Mendoza (NAC)

SAN LORENZO: Torrico, Buffarini, Cetto, Gentiletti e Más; Mercier, Ortigoza, Villalba (Kalinski, 36'/2ºT) e Romagnoli (Kannemann, 42'/2ºT); Matos e Cauteruccio (Veron, 20'/2ºT). Técnico: Edgardo Bauza

NACIONAL-PAR: Don, Coronel, Piris, Cáceres e Mendoza; Melgarejo (Luzardi, 42'/2ºT), Torales, Riveros e Orué (Montenegro, 11'/2ºT); Benítez (Santa Cruz, 40'/2ºT) e Bareiro. Técnico: Gustavo Morinigo 


Texto e Edição: Joseclei Nunes

Foto: EFE

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Futebol Brasileiro - "O silêncio que sucede o esporro"


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Depois da humilhação na semifinal para Alemanha e a derrota da disputa do terceiro colocado para Holanda, surgiram vários culpados pelo fiasco da Seleção Brasileira na Copa dentro de casa. Como nas edições anteriores, volta a palavra “renovação”. Mas o que temos que renovar?

Vamos iniciar pelo o próprio futebol brasileiro. Nas duas ultimas edições, o campeão conseguiu a taça rodadas anteriores e vimos uma disputa pelo rebaixamento mais forte, com clubes de tradição sempre envolvidos. Depois vimos os campeonatos intercontinentais. Depois de anos, não temos um clube brasileiro na semifinal da libertadores, sendo que três deles não conseguiram chegar as oitavas.

Outro fato é administração. Desde a época de João Havelange, surgiram histórias de corrupções e interesses políticos, sem falar que o comando é passado para aliados. Na comissão técnica, sempre aparecem os mesmos nomes. Desde a copa de 94, vimos os mesmos nomes passando pela seleção brasileira e só duas copas foram conquistadas nesse tempo.

Agora vamos ao futebol brasileiro. Dos 23 convocados, apenas três jogam no Brasil. Os jogadores brasileiros não criam uma identidade com o torcedor brasileiro e muitos vão para Europa bem jovens. Outra questão é a base dos clubes. As maiorias dos clubes passam por grandes dificuldades financeiras, ficam presos a empresários e investidores e poucos conseguem segurar suas promessas por muito tempo. Outra questão é a base, muitos clubes brasileiros não têm um centro de treinamento para uma formação de jogadores, poucos conseguem criar um CT com escolas, psicólogos e uma comissão que avalie os jogadores. Outra a questão é treinamento tático, hoje os clubes formam defensores, goleiros e poucos meias surgem no nosso futebol, algo que fizerem buscar essa posições nos países vizinhos.

Além de jogadores, a escassez de técnicos passou a incomodar. Após 98, surgiram bons técnicos. Luxemburgo, Leão substituíram Zagallo, mas sem sucesso, apenas com Scolari conseguiram trazer o pentacampeonato. Desde 86 não vimos uma continuidade na comissão técnica. Equipes como Alemanha, Espanha e Uruguai tiveram os mesmos técnicos da copa passada. Sem essa continuidade, sempre atrapalha na hora de formações táticas e até uma continuidade de um elenco.

O futebol brasileiro desde 98 vive apenas de jogadores individuais e pouca coletividade e no futebol moderno é preciso ter uma mudança e urgente, pois não podemos viver de um ou dois jogadores, se não existe uma equipe para conseguir alcançar o objetivo.

A evolução do futebol alemão

Após a eliminação da primeira fase da Eurocopa em 2000, a federação alemã resolveu fazer uma revolução dentro do seu futebol. A partir daquela eliminação, a federação de futebol alemão investiu bilhões no futebol, assumiu todos os centros de treinamentos no, empregou técnicos e deu esperança de milhares de alemães tentarem a sorte no futebol, assim fez com os filhos de imigrantes que moram no país. Desse projeto, surgiram nomes como Thomas Muller, Ozil, Boateng, Kroos, Khedira e entre outros.

Outro fato foi manter o preços dos ingressos, proibição de empresários em comprar as equipes como na Inglaterra, o Fair Play financeiro, além do fortalecimento da Bundesliga, que hoje tem a maior média de publico entre os campeonatos nacionais. Além disso, os clubes passaram a investir em jogadores locais.
Esse planejamento em médio prazo, colocou a equipe alemã na final da Copa em 2002, e da Euro em 2008, além das semifinais do mundial em casa em 2006 e 2010 na Africa e da Euro em 2006. E agora os frutos vieram e chegam a sua oitava final de Copas. Espero que essa revolução siga de exemplo para o futebol brasileiro ou seremos como o Uruguai que vive de glórias, mas não mete medo em ninguém.

O Caminho

Felipão e sua comissão técnica caíram, e apesar de sermos favoráveis á continuidade do trabalho, pela forma com que vinha sendo conduzido, de forma frouxa, dando mais atenção á um veículo de comunicação do que ao trabalho nos treinos, trabalhando pouco e errado, além da questão dos erros que não se admitem e da falta de jogadas. 

Nesse momento de queda do comando técnico, muitos enxergam (corretamente) que é importante trazer um trenador estrangeiro, para agregar novas filosofias de futebol ao Brasil. Nossos treinadores estão atrasados, a única opção realmente moderna que se vislumbra seria Tite, mas há um conflito político na CBF que dificulta sua vinda, a expectativa é de que Alexandre Gallo siga interinamente no comando até o fim do ano, esse seria tempo suficiente para raciocinar, entender que precisamos melhorar nossa base de jogadores e atletas, precisamos fortalecer nossa Liga, precisamos melhorar muitos aspectos, senão o Penta, do qual tantos nos vangloriamos será o último degrau que teremos subido.

O que deveria mesmo mudar no futebol Brasileiro não irá, que é essa dinastia nociva, nem após tomar 7 da Alemanha, a corja que ai está no comando pede para sair, e o "telefone vermelho" que tem Ricardo Teixeira do outro lado da linha, seguirá tocando na sede da CBF.


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Edição Final: Adriano Garcia

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Projetando o Grupo F!




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Antes do sorteio da chave de grupos, ninguém poderia imaginar que a Argentina poderia ter uma chave com mais facilidades do que outras favoritas que estarão no famoso grupo da morte. Em uma chave com Bósnia, Nigéria e Irã, o caminho poderá ser mais fácil para a equipe albiceleste até as oitavas de finais. A outra vaga poderá ser decidida entre Bosnia e Nigéria e o Irã poderá ser a equipe que definirá a segunda classificada. Abaixo farei uma breve análise do que podemos encontrar em cada equipe que esta no Grupo F.


Argentina

Imagine um ataque com Di Maria, Higuain, Aguero e Messi? Seria bom se a defesa não preocupasse gerando muita desconfiança, uma difícil missão para Garay, Campagnaro e Cia. Além do goleiro Romero, que podem garantir lá atrás, enquanto Messi & Cia resolvem no ataque. Outra aposta da Argentina começou pela vinda do técnico Alejandro Sabella, que conquistou argentino e a libertadores com o Estudiantes para enfim trazer a taça, que não vem desde 1986.

Sabella porém, descartou Tevez que vive em uma boa fase na Itália e mesmo com apelo nacional, ele não foi convocado para a copa. O esquema tático que Sabella que talvez utilize para o torneio será 4-3-3, porém com muitas possibilidades de alterações de uma partida para outra. Duas linhas de quatro no 4-4-2 e o 5-3-2 já foram testados pelo treinador e poderá utilizar em momentos importantes no decorrer do Campeonato.
Nas Eliminatórias da América do Sul para a Copa, a Argentina se classificou em primeiro. Foram 16 jogos, 9 vitórias, 5 empates, 2 derrotas, 35 gols marcados, 15 sofridos, sem contar as vitórias sobre Alemanha, Itália e Brasil nos amistosos.

Bósnia

Primeiro pela briga da segunda vaga do grupo, a Bósnia trocou o comando, Safet Susic sucedia o Croata Blazevic. Com oito vitórias em dez jogos, primeiro do grupo, trinta gols feitos e seis sofridos em uma campanha sólida e pouco exigidos. Com destaque para Dzeko, craque do time que com dez gols foi o vice-artilheiro das Eliminatórias Europeias. Outros destaques da Bósnia, são os meias Misimovic, Lulic e Pijanic e o atacante Ibisevic.

A Bósnia entra em duvida em qual tática será usada:  4-2-3-1 ou 4-3-1-2, mas talvez optará no esquema 4-4-2, enfatizando o meio decampo com Pjanic e Misimovic que fazem a bola chegar nos pés de Dzeko e Ibisevic. A Bósnia dependerá do talento de Dzeko e do toque de bola para chegar as oitavas.

Irã.

Candidato a saco de pancadas do grupo. É uma equipe pouco experiente e que possui poucos jogadores que jogam fora de sua liga nacional. Indo para sua quarta copa, a primeira em 1978, a equipe Iraniana trouxe o  técnico português Carlos Queiroz, que costuma realizar grandes trabalhos por onde passa e treinou Portugal em 2010. O destaque do time será o atacante Dejagah, que jogou na Bundelisga e o volante Javad Nekounan. O Irão contará também o a jovem promessa de 19 anos Sardar Azmoun.

O esquema tático de Queiroz será o 4-4-2, mas indo para 4-2-3-1, fechando duas linhas de quatro sem a posse de bola. Fechando a parte defensiva, a equipe Iraniana utilizará a velocidade e partir em um contra-ataque, passando por Nekounan que fará as principais jogadas aéreas para a bola chegar ao ataque.
A inexperiência em copas ainda será um problema para a seleção do Irã, mas com Carlos Queiroz no comando e a força do sistema defensivo, poderá ser um problema para equipes que estão brigando pela segunda vaga nas oitavas.

Nigéria

Outra que briga pela segunda vaga. É a atual campeã africana e vem mostrando um bonito futebol, mas não foi bem na Copa das Confederações em 2013. A equipe pode contar com alguns jogadores de boa qualidade como o volante John Obi Mikel e Victor Moses e um ataque com Ahmed Musa e Emmanuel Emenike que será o ponto forte para a classificação.

O esquema tático da Nigéria pode ser o 4-3-3, mas nos últimos amistosos, os águias variaram entre  4-2-3-1 e  4-4-1-1 recuando Moses e Musa na linha do meio de campo ao lado dos volantes Mikel e Onazi. Na partida contra o México, Michael Uchebo atuou como "ponta de lança" a frente da segunda linha Nigeriana, encostando como um segundo atacante ao lado de Emenike.

A Nigéria irá depender do ataque para conquistar alguns pontos preciosos para conseguir a vaga para as oitavas.


É isso amigos, essa foi a análise de possibilidades para o Grupo F, minha cobertura dos jogos se inicia já neste Domingo, espero vocês.

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