segunda-feira, 9 de maio de 2011

Fundamentalismo religioso e a política atual




fundamentalismo:
"Movimento religioso e conservador, nascido entre os protestantes dos E.U.A. no início do século, que enfatiza a interpretação literal da Bíblia como fundamental à vida e à doutrina cristãs [Embora militante, não se trata de movimento unificado, e acaba denominando diferentes tendências protestantes do sXX." (Houaiss)

  Com aprovação do STF que do direitos a homossexuais, o Brasil começou a viver uma nova era, mas até isso acontecer, esses tipos de leis como outras que estão em votação tem uma forte pressão de fundamentalistas religiosos.
Devido a isso, essas massas hoje usam as redes sociais, radio e televisão para poder defender os seus direitos, ou aumentar o preconceito.
  Mas não só no Brasil, isso acontece em muitos países como até mesmo os estados unidos já sofreram uma pressão de grupos cristãos para atrapalhar uma candidatura ou até mesmo protestar contra leis como, por exemplo, o Irã.
  Revolução Islâmica do Irã começou como um movimento popular pela democratização e terminou com a criação do primeiro Estado islâmico. O episódio transformou completamente a estrutura social do país e foi um dos momentos que marcaram o século 20.
  Antes da revolução, o Irã era governado pelo xá Reza Pahlevi. O poder era concentrado dentro de seu círculo de amigos e aliados. A desigualdade entre ricos e pobres se aprofundou nos anos 1970. Críticas à política econômica e ao estilo autoritário do chá estimularam a oposição ao seu regime.
  Com a Revolução Islâmica, locais sagrados foram confiscados, os bahá’ís impedidos de entrar na universidade ou de receber aposentadoria e demitidos. As assembléias locais, presentes em cada cidade e país, foram banidas e seus integrantes mortos. Na década de 1980, mais de 50 mil bahá’ís que deixaram o Irã para se refugiar em outros países, inclusive o Brasil. Com mais de 7 milhões de seguidores no mundo - 2 milhões deles na Índia, 350 mil no Irã e 150 mil dos Estados Unidos -, a religião bahá’i está entre as dez maiores do mundo e é a segunda mais espalhada, com presença em 178 países, segundo a enciclopédia britânica.
  Com isso, o Irã virou um país teocrático, dando menos liberdades as pessoas de exporem suas crenças que não seja a islâmica e temos também outros exemplos como a Índia, onde havia uma guerra entre hinduístas e islâmicos, nascendo de um tempo depois o Paquistão.
  Os EUA também tiveram a sua pressão, pois com uma ideologia que veio séculos antes no iluminismo, o deísmo passou a da mais ênfase no país, pois essa filosofia foi iniciada por Thomas Paine e com isso muitos filósofos e políticos começaram a aderir ao deísmo e um deles foi Thomas Jefferson, o terceiro presidente dos EUA e o principal autor da declaração da independência.
  Como diz Karen Armstrong, em seu livro Em nome de Deus, Thomas Jefferson após ser presidente sofreu uma forte pressão dos cristãos fundamentalistas, pois em sua tentativa de reeleição, vários grupos cristãos criaram uma cruzada antideista contra Jefferson pois acharem que ele acabaria com a religião cristã.
Isso é apenas o resumo de fato onde o fundamentalismo religioso pode atrapalhar uma evolução.
  Mas a religião não tem culpa, pois na historia temos belos exemplos que foram iniciados por Jesus e Maomé e outros exemplos como Mather Luther King Jr e Madre Tereza de Calcutá, que usaram o evangelho para o bem, um defendendo uma causa pelos direitos iguais e outra ajudando quem precisa de ajuda.
Mas infelizmente é o que não vemos no Brasil, pois á tempo há uma cruzada evangelística que tenta de tudo atrapalhar os planos de uma nação, tentam escolher candidatos, criaram uma só bancada usando seus preceitos.

  Como já dizia a ex senadora Heloísa Helena no artigo “A Infâmia da Intolerância contra os Vulneráveis Socialmente” ela cita:

“É desprezível covardia humana os comportamentos de intolerância e humilhação contra os mais fracos, contra aqueles vulneráveis socialmente e massacrados pela classe social, gênero, cor da pele, orientação sexual, convicção religiosa... isso tem permitido a muitos espancar, violentar, mutilar e assassinar seres humanos. A crueldade desses métodos, dissimulados ou explícitos, tem constituído inaceitável direito por alguns de marcar pela violência imunda e cruel o corpo e a dignidade de outros com a prática que deve ser chamado de crime de racismo, homofobia, intolerância religiosa, machismo e, portanto iniqüidade contra os que pensam, vivem e amam de forma diferente dos padrões e valores hegemonicamente aceitos em nossa sociedade.
Ao longo da história da humanidade, sob a égide da intolerância, milhões de vidas humanas foram destruídas pelos preconceitos e pela tentativa de supremacia do poder material e das convicções pessoais ou espirituais de uns sobre o esmagamento da dignidade dos outros.”


  Com isso eles usam seus precietos literalmente, trazendo a intolerância religiosa, o preconceito e hoje a homofobia e sem falar de temas polêmicos como o aborto e a eutanásia que por enquanto não tem tanta força no Brasil.
  Como virmos anteriormente, eles hoje usam seus poderes para tentar influenciar até nas eleições, como ano passado que acabou gerando sobre uma certa polemica, pois uma apoiavam candidatos que eram a favor do aborto, sendo outros contras, uns apoivam uma candidata que era crista, mas acha que um plebiscito era o mais certo e outro criticavam e sem falar dos candidatos, que usaram essa fé e todos esses argumentos para ganhar voto, e graças a isso a eleição ficou meio que suja, em determinado a isso.

  No artigo da revista Le Monde Brasil no artigo “Candidatos em nome de Deus” podemos analisar em alguns textos a questão do fundamentalismo religioso na política:

“É na República Velha que um diminuto grupo de protestantes inicia a geração de agentes políticos em cidades brasileiras. Em 1902, o presbiteriano Francisco Augusto Pereira foi prefeito de Lençóis Paulista. O batista Luiz Alexandre de Oliveira foi deputado federal por Mato Grosso; o pastor presbiteriano Antonio Teixeira Gueiros foi vice-governador do Pará. Nos anos 1930, os políticos evangélicos começaram a surgir com maior desenvoltura, quando transformações econômicas e sociais possibilitaram o aparecimento do homem urbano preocupado com uma ação política menos tutelada pelas elites e mais propensa à prática democrática.”
“Na metade dos anos 1960, são eleitos os primeiros deputados pentecostais, os pastores paulistas Geraldino dos Santos (deputado estadual) e Levy Tavares (deputado federal), ambos da Igreja O Brasil para Cristo, fundada em 1956 por Manoel de Mello. Esta é a primeira igreja totalmente nacional, desvinculada dos missionários americanos e europeus.
Todos são, notadamente, anticatólicos e anticomunistas. Quanto mais anticomunista, mais chances de sucesso junto aos militares e de assumir posições no quadro de dirigentes do país. Com essa mesma motivação, pastores e líderes das principais igrejas foram alunos da Escola Superior de Guerra nos anos 1970, graduando-se em Política, Estratégia e Segurança, consolidando suas posições ideológicas.”
“Nas eleições presidenciais de 1989, o então candidato pelo PT, Luis Inácio Lula da Silva, assustou as lideranças pentecostais e neopentecostais que anunciavam a vitória petista como o fim da liberdade religiosa e início de perseguição aos crentes. Mais que ajudar na eleição de Fernando Collor, os pentecostais e neopentecostais, de acordo com Leonildo Silveira, ajudaram a derrotar Lula e o projeto político que ele representava.”
“Além da definição de quantos e quem são os evangélicos brasileiros, pelo IBGE em 2010, também saberemos como será a formação do Congresso. A eleição de 2006 foi o pior revés para a bancada evangélica desde a década de 1980. Somente 30 eleitos, uma redução de 50% em relação a 2002, quando se elegeram 61 deputados federais ligados a igrejas evangélicas. A freada nesse avanço se deve à competição entre as igrejas pelo voto com identidade religiosa e aos escândalos.”


  Analisamos nos trechos algumas partes e uma delas analisamos que em determinadas foram criadas partes anticatolicas e anticamunistas, mas com intuito de que?Seria um dia fazer do Brasil um país teocrático?
Em outras partes podemos analisar uma cruzada antilula em 89, talvez parecida com a mesma contra o Jefferson nos EUA, mas por questão diferentes, mas com isso acabaram dando vitoria ao Collor e resto da historia, todos nós já sabemos...
  O Brasil hoje é um estado laico, que te da uma liberdade de crença. Em sua historia, o o país já chegou a ser respeitado pela sua diversidade religiosa, mas hoje infelizmente graças a esse fundamentalismo, o país pode esta indo no caminho da divisão como na índia, pelo fato de sua religiosidade, artistas estão indo pelo mesmo caminho que alguns lideres pregam como no trecho da musica da banda gospel Metal Nobre.

“Meu amor, não... Não me queira mal
Amar a Deus sobre tudo para mim é essencial
Vou dizer não tem que ser assim
Mas se Deus não serve pra você
Você não serve pra mim”

  Esse trecho infelizmente diz que crentes devem andar e casar com pessoas não crentes e ao decorrer desse tempo vai indo para política, pois para muita visão, seria mais fácil votar num crente do que não crente, e isso então se definiria o voto pela religião e não pelo caráter.
  Nada contra tenho de um cristão comandar um país, a Alemanha por exemplo é liderada por membros da união democrata cristã, mas o país não deixou de ser laico e nem eles governam com os preceitos bíblicos, como os daqui.
  Então temos que analisar que o Brasil é um pais diversificado. De um dia as pessoas terem direitos das suas escolhas, mesmo sendo homossexual, usuário de maconha, ser a favor do aborto e da eutanásia, membro de uma religião de matriz afro.
Isso cabe a nós de escolher e não um parlamento por defesa de uma crença, pois quem realmente teme a deus, não vai importar se legalizar o aborto, a eutanásia e o casamento gay, porque ela vai seguir isso a risca e não vai fazer.
  Acho que esses políticos deviam fazer como o pastor mather Luther king e a madre Teresa de Calcutá, pois em vez de lutarem por causa de um preceito religioso, vejam nossas crianças que estão abandonadas, nossos idosos morrendo em fila de hospital, vão em lugares onde a pobreza é eminente, pois garanto que se Jesus fosse presidente do Brasil ele só faria o bem a todos, independente de cor, credo e opção sexual.

9 comentários to “Fundamentalismo religioso e a política atual”

  • 9 de maio de 2011 às 22:04
    Ajuricaba says:

    Muito bom texto

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  • 9 de maio de 2011 às 22:16

    Excelente

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  • 9 de maio de 2011 às 22:45
    Anônimo says:

    Muito bom o texto. Só recomendaria dar uma revisada na ortografia, pois às vezes escapa aos nossos olhos alguns erros e até mesmo frases não muito claras.

    Referente ao conteúdo do texto. Digo que a religião é um mal, mas um mal-entendido sobre a estruturação que no princípio seriam os fenômenos naturais e posteriormente tomariam a forma de tutora da moralidade humana (grande engano). Madre Tereza e Luther king fizeram e se destacaram nas suas lutas não pela religião, mas sim por suas convicções HUMANISTAS! Eles foram capazes de colocar a religião em segundo plano, e passaram a priorizar o ser humano. Se as religiões afirmam que devemos amar uns aos outro como a nós mesmos, não é por ditames divinos, mas por questões puramente naturais. Sim,sou ateu, mas não me oponho às idéias de cada um crer no que bem entender, desde que a razão e bom senso sejam norteadores de suas ações!

    Abração e parabéns, ótimo texto!

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  • 9 de maio de 2011 às 23:36
    SERGIO VIULA says:

    Paasei por aqui e li o texto. Muito rico. Obrigado.

    Quando puder, passe no www.glsgls.blogspot.com

    Abraço grande,
    Sergio Viula

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  • 10 de maio de 2011 às 00:23
    Keyko says:

    Mais um vez eu vou repetir: o não aceitamento do comportamento (leia direito: comportamento) das pessoas, não é preconceito, muito menos a tal da homofobia q dizem. Por que?
    Simples.
    Você acha certo.
    Eu acho errado.
    Pronto.
    Agora se vc me pergunta pq eu acho errado eu te respondo:
    EU (leia bem EU) acredito em Deus.
    EU acredito que Ele não comete erros.
    EU acredito q ele fez homem e mulher, pq a principal instituição de Deus na Terra não é a igreja, é a família.

    É fácil dizer q o evangelho ñ está sendo usado para o bem quando vai contra a sua opinião.

    Repito: eu nunca serei a favor de algo que (segundo a minha visão) condene alguém a um lugar (muito bonitinho por sinal...) chamado inferno (vc já deve ter ouvido dele.) que faz parte da minha crença.

    Todo bom crente que estuda bem a Bíblia sabe que nela há 3 formas de escrita:
    1- Figurada
    2- Alegória e
    3- Literal

    O tal do ódio que vc diz é o q é pregado por neo-nazistas que atacam homossexuais nas ruas. São monstros q devem ser presos.
    Em nenhum momento EU incitei a violência e a intolerância, e ninguém que eu conheça tbm.

    A questão de termos líderes entre os políticos é simples de resolver qdo vc vai mais afundo na realidade crente, realidade essa que chega ao mundo secular como uma pintura surreal.

    Vc sabe quantos problemas nós enfrentamos com projetos de lei preconceituosos?
    Sabe qtos já apareceram tentando romper com a aparente liberdade religiosa q há nesse país?
    Se soubesse entenderia que nós tbm precisamos de nossos representantes.

    Pq eu não votaria a favor da PL 122?
    Oras... se eu ñ sou a favor desse comportamento pq votaria a favor?

    Pela última vez: Se eu realmente estivesse pouco me lixando pras pessoas, eu nem ligaria para o q elas fazem e deixam de fazer.

    Deus te ama? Claro. Mas nunca amará o q fazemos de errado. E atire a primeira pedra quem nunca errou na vida.

    Deus não tem a obrigação de ser legal, nem de nos aceitar como nós "queremos" ser.
    E se Ele não tem a obrigação de agradar ninguém, nós, crentes, muito menos.

    Eu não diminuo ninguém por ser gay. Isso não pode ser usado para regular a capacidade de ninguém. Mas eu acho errado.
    E vou continuar achando, pq ñ fico feliz em ver pessoas se auto-condenando felizmente, ao meu ver obviamente, iludidas.

    Se não é o seu ponto de vista, que não seja então. Mas não venha me chamar de preconceituosa, pq a questão é muito mais profunda e vai muito além de um pré-julgamento.

    PS. Lí o que é deísmo. Obrigada!

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  • Este comentário foi removido pelo autor.
    10 de maio de 2011 às 01:17
    Anônimo says:

    Este comentário foi removido pelo autor.

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  • 10 de maio de 2011 às 01:22
    Anônimo says:

    Pessoas como a Keyko são o exemplo clássico do pensamento dualista que está imersa a mente dos crentes fundamentalistas. Uma coisa é preconceito outra coisa é opinião.

    Infelizmente o que a maioria dos crentes fazem não é a emissão de uma opinião, mas um desenrolar de argumentos infundados, recheados de um pensamento medievalista e que fomenta a repúdio, o ódio e a violência (em certos casos) contra grupos os quais não estão "enquadrados" em seus dogmas.

    Keyko: Homossexualidade não é uma questão de certo ou errado. Homossexuais não escolhem ser homossexuais, simplesmente o são.

    O seu tão poderoso deus é uma idéia que leva a atitudes descompromissadas com a razão. O fato de achar que o homossexual é o que é por "livre arbítrio" (outra ilusão teísta)só demonstra o profundo desconhecimento sobre a estruturação do comportamento humano. Como eu já disse: Homossexuais não escolhem ser homossexuais, simplesmente o são.

    Se tu, ou qualquer outra pessoa, não conjugam da aceitação de que EXISTE o comportamento homossexual, e esse por si só é algo NATURAL, é de direito pleno e garantido em lei em emitir a tua opinião. No entanto, fomentar o desprezo, estimular a violência, discriminar pessoas por serem homossexuais É crime e DEVE ser punido como tal. QUALQUER tipo de discriminação deve ser punida como tal, pois esse tipo de comportamento discriminatório incita a violência, a ignorância o sectarismo putrefático que busca estabelecer a idéia de que existem humanos melhores que outros (lembra da eugenia?!).

    Eis aqui, o que seja talvez, a tua luz da razão: "Eu não diminuo ninguém por ser gay. Isso não pode ser usado para regular a capacidade de ninguém."

    No mais, basta dizer que não concordas por razões religiosas e ponto. Mas é um equivoco, sobre esse pretexto (religioso), discriminar e menosprezar os homossexuais.

    Perfeito, mantenha esse teu pensamento, se tu acha certo ou errado, tanto faz, pouco importa, pois o que cada um acha que é "certo" ou "errado" é uma questão PESSOAL. Quando estabelecemos o debate em que se lida com a vida e a dignidade de um grupo de pessoas, o teu ou o meu "certo" ou "errado" é de pouca valia, pois o que constrói a estruturação de uma sociedade laica e igualitária é o consenso, A RAZÃO, é o debate entre a tese e antítese que irá gerar a síntese. E somente há a possibilidade de debate e estabelecimento de um consenso quando as pessoas largam mão de suas crenças e passam a colocar-se na posição de aberta EMPATIA.

    Contudo, essa postura só observamos naqueles que possuem um bom discernimento da REAL NATUREZA HUMANA.

    "Se Deus é omnipotente, omnisciente e benevolente. Então o mal não poderia continuar existindo.

    Se for omnipotente e omnisciente, então tem conhecimento de todo o mal e poder para acabar com ele, ainda assim não o faz. Então Ele não é bom.

    Se for omnipotente e benevolente, então tem poder para extingir o mal e quer fazê-lo, pois é bom. Mas não o faz, pois não sabe quanto mal existe, e onde o mal está. Então Ele não é omnisciente.

    Se for omnisciente e bom, então sabe de todo o mal que existe e quer mudá-lo. Mas isso elimina a possibilidade de ser omnipotente, pois se o fosse erradicava o mal.

    E se Ele não for omnipotente, omnisciente e bom, então porquê chama-lo de Deus?" (Epícuro)

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  • 14 de maio de 2011 às 02:07
    Unknown says:

    Muito bom gostei, só um porém seja mais simplificado o texto , na minha opinião, ficou muito extenço.

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  • 12 de abril de 2013 às 08:44

    É sem dúvida um bom texto. Para clarificar as mentes retrogadas do modernismo, que não sabem argumentar mas sim suprimir a verdade, dada pelas religiões e pelos crentes.

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